domingo, 14 de novembro de 2010

O Código de Ética Médica e os Cuidados Paliativos

Capítulo V
RELAÇÃO COM PACIENTES E FAMILIARES
É vedado ao médico:


Art. 41. Abreviar a vida do paciente, ainda que a pedido deste ou de seu representante legal.

Parágrafo único. Nos casos de doença incurável e terminal, deve o médico oferecer todos os cuidados paliativos disponíveis sem empreender ações diagnósticas ou terapêuticas inúteis ou obstinadas, levando sempre em consideração a vontade expressa do paciente ou, na sua impossibilidade, a de seu representante legal.

Fonte: Código de Ética Médica

Eventos

sábado, 13 de novembro de 2010

Fundação da LAAMP - Fotos





Fundação da Liga Acadêmica de Medicina Paliativa

A  LAAMP foi fundada em 28 de Outubro de 2010 por seus idealizadores. Seus componentes fundadores são:

  • Supervisora e Coodernadora: Drª Sandra Oliveira
  • Presidente : Adriana Canhin Albuquerque
  • Vice-Presidente: Dione Cardoso de Sousa
  • Diretora de Ambulatório : Ellen Gonçalves
  • Diretora Científica: Thamires Helles S. Almeida
  • Diretora de Orçamento : Alesandra Firmino 
Ligantes :
Arthur Dias
Glauber Alves de Lucena
Hugo Ferreira
João Anderson 
Odon Paes
Raimundo Nonato

Cuidados Paliativos no Brasil e no Acre

História dos Cuidados Paliativos




Alguns historiadores apontam que a filosofia paliativista começou na antiguidade, com as primeiras definições sobre o cuidar. Na Idade Média, durante as Cruzadas, era comum achar hospices (hospedarias, em português) em monastérios, que abrigavam não somente os doentes e moribundos, mas também os famintos, mulheres em trabalho de parto, pobres, órfãos e leprosos. Esta forma de hospitalidade tinha como característica o acolhimento, a proteção, o alívio do sofrimento, mais do que a busca pela cura.

No século XVII, um jovem padre francês chamado São Vicente de Paula fundou a Ordem das Irmãs da Caridade em Paris e abriu várias casas para órfãos, pobres, doentes e moribundos. Em 1900, cindo das Irmãs da Caridade, irlandesas, fundaram o St. Josephs´s Convent, em Londres, e começaram a visitar os doentes em suas casas. Em 1902, elas abriram o St. Joseph´s Hospice com 30 camas para moribundos pobres.



Fonte : ANCP/ Novembro 2009

O que são Cuidados Paliativos?

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cuidados paliativos são os “cuidados ativos e integrais prestados a pacientes com doença, progressiva e irreversível, potencialmente letal, sendo fundamental o controle da dor e de outros sintomas através da prevenção e do alívio do sofrimento físico, psicológico, social e espiritual”.
O cuidado paliativo tem o objetivo de proteger a pessoa doente durante seu último período de vida. No uso corrente, o termo paliativo tem uma conotação de inutilidade, ineficácia. Ao contrário, os cuidados paliativos são os únicos verdadeiramente úteis ao paciente que está morrendo, uma vez que o protegemos do sofrimento evitável, salvaguardando sua dignidade como pessoa até seus últimos momentos.

Os cuidados paliativos têm como componentes essenciais o alívio dos sintomas e o apoio psicológico, espiritual, emocional e social durante todo o acompanhamento do paciente, até após sua morte, durante o período de luto de sua família, caracterizando-se um acompanhamento interdisciplinar.

Fonte : Guia de Cuidados Paliativos - ANCP